. . As justificativas para o Copom manter a Selic em 13,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom) resolveu por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% na última reunião do início de maio, e afastou novo corte no curto prazo. As justificativas se pautaram na manutenção da adversidade do ambiente externo e na manutenção dos níveis de inflação ao consumidor acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta foram, conforme reproduções abaixo: 

O ambiente externo se mantém adverso. Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom, ainda que exibindo maior resiliência no mercado de trabalho. A inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se marginalmente e encontram-se em torno de 6,1% e 4,2%, respectivamente.

No site é possível conferir a análise completa divulgada pelo Banco Central. 




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