. . Meta de inflação será contínua a partir de 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad anunciou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu mudar o regime de metas de inflação. A meta será contínua a partir de 2025, em vez de levar em conta o atual ano-calendário — ou seja, de janeiro a dezembro.

Isso significa que a meta será definida para um “horizonte relevante”, sem calendário fixado.

Segundo Haddad, a mudança para a meta contínua fará com que o governo não precise mais discutir a meta anualmente.

👀 O que muda na prática?

Atualmente, a meta de inflação trabalha com um período fechado: de janeiro a dezembro de cada ano.

No modelo contínuo é diferente. A inflação tem que estar dentro da meta em um determinado horizonte de tempo, independente de um ano fechado.

📅 A alteração é imediata?

A mudança passa a valer a partir de 2025, quando começa um novo mandato de presidente no Banco Central.

🤔 Qual é a vantagem?

A equipe econômica entende que, com uma meta contínua, o controle da inflação pode ser feito de modo mais adequado ao momento da economia.

A inflação é controlada, basicamente, com a taxa de juros. Se a inflação sobe, o BC sobe os juros, para conter a disparada.

Só que juros altos podem inibir o crescimento da economia.

Na meta contínua, eventuais picos extraordinários de inflação, causados por fatores temporários, podem ser absorvidos nos meses posteriores. Assim, os juros não precisariam ser elevados imediatamente.

✏️Para entender:

•   a inflação oficial do país é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);

•   a meta de inflação é definida pelo CMN;

•   cabe ao Banco Central perseguir a meta de inflação;

•   a taxa básica de juros — chamada de Selic — é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que um estudo do BC mostrou que a meta contínua seria “mais eficiente”. 

Leia na reportagem.

Fonte: Reprodução G1




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