Um ano após o coronavírus chegar ao Brasil e entrar no radar dos investidores, empresas do Rio Grande do Sul listadas na bolsa de São Paulo, a B3, perderam R$ 13,6 bilhões em valor de mercado.
Dados da Economática indicam que o conjunto de 18 companhias valia R$ 120,4 bilhões na abertura do pregão de 26 de fevereiro de 2020, o primeiro influenciado pela pandemia no Brasil, que terminou com tombo de 7% no Ibovespa. No fechamento de 25 de fevereiro de 2021, as mesmas empresas eram avaliadas em R$ 106,8 bilhões. Das 18 empresas gaúchas analisadas, nove se apreciaram e outras nove se desvalorizaram nos últimos 12 meses.
A situação das companhias do Estado espelha a montanha-russa vivenciada na bolsa no último ano. Assim como o mercado viveu dias de queda intensa com os primeiros impactos da pandemia, crises políticas e incertezas sobre a situação fiscal do país, também houve momentos de euforia com a chegada das vacinas e a eleição de Joe Biden nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, a mudança de comando na Petrobras azedou o humor dos investidores.