Neste ano, a bolsa brasileira, a B3, tem ampliado a oferta de produtos que possibilitam a diversificação no exterior para o investidor de varejo. Isso tem acontecido por meio de ETFs (Exchange Traded Funds) , os fundos de índice, que são fundos passivos, ou diretamente de novas BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são títulos negociados na bolsa brasileira representativos de ações internacionais. No mês de abril, foram 19 novas BDRs e em fevereiro, outros 16 novos títulos.
E agora em junho, a B3 divulgou que ampliou a negociação de 12 BDRs para pessoas físicas. Esses produtos já estavam listados na B3, mas eram disponíveis a negociação apenas para o investidor qualificado (pessoa física ou jurídica com investimentos superiores a R$ 1 milhão).
A novidade abre um novo horizonte de oportunidades de diversificação para as carteiras dos investidores do segmento varejo, permitindo múltiplas estratégias para diferentes perfis de risco. Eles proporcionam exposição a investimentos temáticos e setores variados: dividendos de empresas norte-americanas, energia e infraestrutura, inteligência artificial, computação em nuvem, veículos elétricos e autônomos, telemedicina e cibersegurança, entre outros.
Tudo isso com vantagens como a simplicidade (um único papel garante exposição a todos os ativos que compõem a cesta do índice), a segurança (o risco individual de cada ativo se dilui na carteira) e a economia (o custo para o investidor é menor que o que ele teria se comprasse todos esses ativos de forma avulsa).
Com essa liberação, a B3 continua ampliando o leque de oportunidades de investimento que são acessíveis aos investidores locais. “Trabalhamos para aumentar o portfólio de produtos com que os nossos clientes podem contar para diversificar suas carteiras de investimento e suas estratégias. Já temos mais de 90 BDRs de ETF disponíveis para o varejo”, contabiliza Juca Andrade, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3.
Veja aqui todos os BDRs disponíveis para negociação de pessoas físicas.
Fonte: B3