. . Cenário interno reforça foco na bolsa

O início de 2019 tem sido marcado pelos recordes de pontuação na bolsa de valores e reforço das perspectivas de recuperação da economia brasileira. A manutenção e as expectativas por índices de inflação abaixo da meta, assim como da taxa básica de juros, endossam oportunidades e prioridade que os investidores devem dar às alternativas no mercado financeiro. Apesar de alcançar os 100 mil pontos, o Ibovespa segue barato, especialmente considerando o seu valor em dólar e aos olhos dos estrangeiros, importantes definidores do fluxo financeiro, como evidencia o gráfico.

Questões como a credibilidade do Banco Central e o controle da inflação dentro da meta, assim como o crescimento interno abaixo do potencial e níveis de desemprego ainda altos, têm mantido os preços baixos e a Selic estabilizada a 6,5% ao ano. Caso reformas, como a da Previdência, sejam aprovadas e suas discussões tenham continuidade, a possibilidade de queda dos juros é real. Isso dá força para que o Ibovespa mantenha o ritmo ascendente. Essa relação histórica contrária à Selic fica clara abaixo.

As perspectivas também são boas para o consumo, diante de juros baixos, inflação sob controle, desalavancagem das famílias e crédito retomado. Isso vem impulsionando os índices de confiança, apesar das expectativas ainda estarem aquém do real. No entanto, confiança sempre foi um impulsionador de consumo e dos investimentos. O cenário positivo reforça e beneficia os resultados corporativos. Houve reestruturações importantes nos últimos anos, diante da crise, como estrutura de custos enxuta com capacidade ociosa e alavancagem financeira, com a queda do endividamento e dos juros.

Todo esse quadro fica evidente no quadro comparativo que trazemos com o último boletim Focus. “Diante disso tudo, ainda permanecemos otimistas cautelosos“, reforça o economista-chefe da Geral Investimentos, Denilson Alencastro, fonte das informações deste post.

  




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