. . O Cenário mudou

Independentemente do vai e vem da bolsa de valores até os 100 mil pontos, é fato que o cenário de investimentos mudou no Brasil, conforme contextualiza o economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro. O retorno em torno de 14% ao ano que se conseguia só considerando a taxa básica de Juros, a Selic, em 2016, é menos da metade hoje, com a taxa a 6,5% ao ano. Portanto, para perseguir, no mínimo, o mesmo retorno, o investidor tem que buscar outras alternativas de investimento, como fundos de ações e ações. E não é da mesma forma que faria isso há três anos. Dependendo da sua escolha, se torna fundamental uma assessoria especializada. 

No cenário anterior, importante frisar – recente -, era difícil competir com o CDI. Só para constar, um pouco mais atrás, há 20 anos, a Selic bateu na casa dos 45% ao ano. Claro que a inflação no período também era maior, e considerando isso, a taxa básica ainda ultrapassava os 20%. Portanto, cada vez mais, o investidor brasileiro está desconfortável com esse cenário. Mas os dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), da captação de fundos, já mostra que ele está indo atrás de um prêmio maior de risco. O gráfico abaixo demonstra que o investimento nos diversos segmentos dessa indústria está mais próxima em 2019 em relação aos outros anos. “E é esse o caminho que o investidor deve trilhar a partir de agora: a busca por opções consideradas mais arriscadas, porém, com retornos maiores, e a composição ainda mais diversificada da carteira”, enfatiza o economista.




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