O mês de maio foi marcado por um evento que não acontecia desde a crise financeira de 2008, o “circuit breaker”, um mecanismo acionado automaticamente que interrompe os negócios na bolsa de valores de São Paulo. A parada, que durou 30 minutos, ocorreu nos primeiros minutos após abertura do pregão, no dia 18. A alta volatilidade nos negócios decorreu da incerteza política causada pela notícia de que o presidente Michel Temer teria dado aval ao dono da JBS comprar o silencio de Eduardo Cunha, que havia sido divulgado na noite do dia 17 pelo Jornal O Globo.

Mesmo diante de dois momentos de saída significativa de recursos financeiros da Bovespa durante o mês, o saldo do investimento estrangeiro ficou positivo no fechamento de maio: R$2 bilhões ou U$660 milhões. Para a área de análise da Geral Investimentos, isso representa que o investidor estrangeiro está vendo oportunidade nos ativos brasileiros. Especialmente durante o mês de maio, o estrangeiro preferiu as blue chips e fundos de índice (ETFs).