. . Perspectivas para a economia brasileira estão melhores

A expectativa de retomada da economia brasileira está melhor. Esta também é a visão compartilhada pelo Fundo Monetário Internacional, o FMI. A organização divulgou projeções no final de julho. O FMI passou a estimar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

A expectativa mapeada no Boletim Focus, divulgado nesta semana, é que o PIB cresça 1,97% no acumulado do ano. Mas para o próximo ano, o incremento é de somente 0,4%. Para 2023, o relatório do FMI indica que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril. A estimativa, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2%, neste ano. A previsão do Ministério da Economia para 2023 é de 2,5%.

Economia mundial

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3% este ano, 0,5 ponto a mais do que no relatório anterior. Mas da mesma forma, a estimativa para a América Latina e Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2%.

Segundo as previsões do FMI, o crescimento do PIB global desacelerará para 3,2% em 2022, ante uma previsão de 3,6%, divulgada em abril. O crescimento mundial se recuperou em 2021 para 6,1% depois que a pandemia da covid-19 esmagou a produção global em 2020 com contração de 3,1%.

Fonte: Agência Brasil 

Consumo

Outro indicador que chama a atenção é IFC, a Intenção de Consumo das Famílias Brasileiras. O índice alcançou 80,7 pontos em julho, aumentando 1,2% em comparação ao mês anterior. O resultado sobe sete meses seguidos e já acumula alta de quase 15%. Ele é influenciado pela percepção de melhora da economia brasileira, maior estabilidade nos empregos e distribuição e auxílios financeiros. 

Fonte: The News

Mercado de Trabalho

Os dados divulgados pelo Caged mostram que o Brasil tem 278 mil novas vagas com carteira assinada em junho, segundo mês com mais vagas criadas no ano. O setor de serviços foi destaque, com mais de 124 mil novas vagas no mercado formal. O saldo e o estoque de empregos formais, outros indicadores, mostram crescimento consistente ao longo do ano, porém, ainda não batendo 2021 ou levemente acima, no caso dos estoques. A taxa de desocupação também vem reduzindo mês a mês. 

Fonte: IBGE e Caged/ Relatório Semanal produzido pelo economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro.  

Confiança

“Após alta do mês de junho, a confiança dos consumidores acomodou em julho. Aparentemente, o efeito dos estímulos realizados pelo Governo perdem força e não conseguem reverter a percepção ruim da situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo. Apesar disso, nota-se uma melhora das perspectivas para os próximos meses sobre a economia e emprego. Esse movimento, contudo, é exatamente oposto para os consumidores de maior poder aquisitivo. A proximidade das eleições pode tornar as expectativas mais voláteis, considerando não haver uma perspectiva de mudança dos fatores econômicos nos próximos meses.”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens. O índice de confiança (série originais padronizados) está em 78,6 pontos. Vem mostrando volatilidade no período de 12 meses. 

Fonte: FVG/ Relatório Semanal produzido pelo economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro.  




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