Companhias do setor financeiro têm participação relevante no volume e no movimento da bolsa brasileira, e também ocupam lugar de destaque nos fundos da Geral Investimentos. A retomada do setor bancário vem chamando a atenção desde o mês passado, quando também as companhias finalizaram as divulgações dos resultados trimestrais. O cenário foi percebido pelo mercado. Em maio, o IFNC avançou 6,87% frente os 6,16% do Ibovespa. No acumulado de junho, até o dia 21, a variação do índice em 4,02% superou a do Ibovespa, em 1,73%.
O desempenho positivo acompanha o crescimento das expectativas de retomada da economia brasileira, potencializadas pela expansão apresentada pelo PIB no primeiro trimestre. O cenário é reforçado por dados vindos do varejo na mesma linha, e a percepção de que a inadimplência deve ficar em níveis equilibrados. Soma-se a isso a manutenção na qualidade das carteiras de créditos junto ao crescimento dos volumes financiados, tanto para pessoa física como jurídica.
Outros fatores que se alinham ao quadro benéfico é o cenário de alta das taxas de juros, após últimas decisões do Copom, devem tirar a pressão dos spreads bancários. E expectativas de retomada para os ganhos com serviços de cartões e de seguros, sinalizados pelos próprios bancos. Ambos segmentos foram bem afetados durante a pandemia.