A manchete é do Jornal Zero Hora de 13 de outubro. A reportagem ouviu especialistas do mercado, entre eles o economista-chefe da Geral Investimentos, Denilson Alencastro. As fontes consideram trajetória da moeda norte-americana indiferente ao embate entre Lula e Bolsonaro; baixas cotações estão mais ligadas às expectativas com Exterior.
Denilson Alencastro explica que, desta vez, os candidatos são conhecidos, razão pela qual afirma ser possível antecipar – com base no que cada um já fez (Lula, de 2003 a 2011, e Bolsonaro, desde 2019) – o que virá. Para ele, o fato serve de “tranquilizante” para a Bolsa de Valores e limita a volatilidade cambial a uma faixa restrita (entre R$ 5 e R$ 5,30) diferentemente do que ocorreu em outros anos.
— O dólar tem sido mais balizado por declarações do Fed, elevação dos juros dos Estados Unidos e da Europa. O Brasil é visto entre os emergentes como mais estabilizado, ajudando a manter a valorização do real, pois se capta mais investimento estrangeiro — afirma Alencastro.
O cenário
No dia seguinte à votação do primeiro turno, 03 de outubro, o dólar registrou a maior queda diária (-4,09%), desde junho de 2018 e deu uma breve amostra daquilo com que os investidores estavam acostumados a conviver nos meses que antecedem a abertura das urnas: o aumento das oscilações na cotação da moeda norte-americana, pressionada pelas movimentações de campanha. No entanto, o episódio é, até agora, o único ao longo do embate entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), e foi incapaz de alterar a trajetória de apreciação do real no acumulado do ano, bem como a tendência de estabilidade durante o período eleitoral.
Comparativo
Fonte: Destaques e reprodução GZH.
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